Princípio do poluidor pagador: estudo exploratório da assimetria no mercado corrigido por meio de certificado de carbono
Principle the pollueter paying: asymmetry of the corrected exoloratory study market for carbon certified means
DOI:
https://doi.org/10.34140/bjbv4n3-010Palavras-chave:
Princípio do Poluidor Pagador, Certificado de Carbon, Gases de Efeito EstufaResumo
Este estudo teve como objetivo discutir o papel do certificado de gás carbônico previsto do Protocolo de Kyoto, a fim de equalizar a assimetria entre produtores poluidores que ultrapassam as cotas permitidas de emissão de gases de feito estufa e os produtores poluidores que não excederam as cotas permitidas e as negociam no mercado bursátil transacional por meio de leilões. A emissão de certificados de gás carbônico é uma aplicação do Princípio do Poluidor Pagador preconizado por Pigou (1920), tendo como meta internalizar os custos sociais imputados à população aos seus custos privados. Este estudo se justifica porque é cada vez maior o impacto da ação antropogênica dos seres humanos na alteração do clima da Terra, por meio da potencialização do efeito dos gases de efeito estufa e dos gases que destroem a camada de ozônio da Terra. Quanto à abordagem, este é um estudo qualitativo-quantitativo e para se atingirem os objetivos, foi utilizada a metodologia descritivo-exploratória. O resultado deste estudo sugere que a comercialização de certificados de gás carbônico, acordado no Protocolo de Kyoto, é uma aplicação do Princípio do Poluidor pagador, cujo objetivo é minimizar a assimetria no mercado de poluição.
Referências
Banco Central do Brasil (2009). Classificação contábil do crédito de carbono. Recuperado em www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=mtvm_creditocarbono, em 05/10/2015.
Blanchard, O. (2011). Macroeconomia. O Mercado de bens. (5a. ed.). São Paulo: Pearson.
Braga, B. et al. (2005). Introdução à Engenharia Ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. (2a.ed.). São Paulo: Pearson.
Bolsa de Mercadoria, Futuros da Bolsa de Valores de São Paulo (2009). Negociação do crédito de carbono e classificação como título de crédito.
Brasil. Lei Federal nº 12.187/2009. Classificação do título de crédito de carbono.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. (2012). O funcionamento do mercado de carbono. Recuperado em 01/10/2015 www.brasil.gov./meio-ambiente. Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Recuperado em 05/102015. Calijuri, M. C. & Cunha, D. G. (2013). Engenharia Ambiental: conceitos, tecnologias e Gestão. Rio de Janeiro: Campus.
Cánepa, E. M. (2010). May, P. H. (org.). Economia do Meio Ambiente. Economia da Poluição. Rio: Campus/Sociedade Brasileira de Economia Ecológica.
Cánepa, E. M. & Pereira, J. S. (2001). O Princípio Poluidor Pagador: uma aplicação de tarifas múltiplas à bacia do Rio dos Sinos, RS. IV Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. Belém- PA, 21 a 24 de novembro de 2001.
Conselho Federal de Contabilidade (2009). Classificação contábil do crédito de carbono: NBC-T19.
Comissão de Valores Mobiliários (2009). Classificação do crédito de carbono negociado na BM&FBOVESPA.
Curi, D. (org.) (2011). Gestão Ambiental: Da Revolução Industrial à Copenhague). São Paulo: Pearson.
Curi, D. (org.) (2011). Gestão Ambiental: Visão dos Economistas. São Paulo: Pearson.
Carson, R. (1962). Silent Spring. Maryland – USA: Houghton.
Collis, J. & Hussey, R. (2003). Business Research: A practical Guide for Undergraduate. London: Lalgrave Macmillan.
ECO – 92 (1992, june). Unced. United Nations Conference: Rio + 20. www.un.org/geninfo/bp/enviro.html. Acessado em maio de 2015.
Elkington, J. (1997). Cannibals With Forks: the Triple Bottom Line of 21st Century Business. Oxford: Capstone Publishing.
Fonseca, J.J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC – Apostila.
Gil, A. C. (1994). Métodos e técnicas de pesquisa social. (4a. ed.) São Paulo: Atlas. Krugman, P; Wells, R. & Olney, M. L. (2007). Princípios de Economia. O Princípio do Poluidor Pagador. Rio de Janeiro: Campus.
Macedo, N. D. (1994). Iniciação à pesquisa bibliográfica: uma guia do estudante para a fundamentação da pesquisa. São Paulo: Loyola.
Malthus, T. R. (1798). An Essay On the Principles of Population. J.J., London.
Meneguin, F. B. (2012). O que é o mercado de carbono e como ele funcional no Brasil. Recuperado em 30.09.2015 em www.met.gob.br/index.php/content/view/14799.html.
Oliveira, M. J. & Vecchia, F. A. (2013). Calijuri, M. C. & Cunha, D. G. (Coord.).
Engenharia Ambiental. Mudanças Climáticas. Rio de Janeiro: Campus.
Miller, Jr., G. T. (2007). Ciências Ambientais. São Paulo: Cenagage/Learning. Molina, M. J. & Rowland, F. F. (1974). Stratospherics Sink for Chlorofluorcarbone thames atom-catalised destruction of ozone. Nature Journal, nº 249, pp. 810- 812, Californie – USA, 28 of june.
Pigou, A. C. (1920). Economics of Walfare. London: Macmillan and Co, Limited.
Prado Filho, A. G. (2009). Crédito de Carbono. Recuperado de www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=mtvm_creditocarbono, em 02/10/2015.
Rima, I. H. (1972). História do Pensamento Econômico. O Desafio ao Neoclassicismo: Riqueza e Bem-Estar de Pigou. São Paulo: Atlas.
Silva, L. F. & Macedo, A. H. (2012). Um estudo Exploratório sobre o Crédito de Carbono como forma de Investimento. Rev. Elet. Em Gestão, Educação e Tecnplogia Ambiental. V (8), nº 8, pp. 1651 -1669, set –dez.
Silveira, D. T. & Córdova, F. P. (2009). Gehardt, T. E. & Silveira, D. T. (org.). A pesquisa Científica. Porto Alegre: UFRS/Editora.
Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.
Sidgwich, H. (1833). The Principle of Political Economy. London: Cambridge.
Sousa, F. S. & Vivan, A. (2014). Retorno Exuberante do ISE em relação ao CAPM. XVII Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente. - ENGEMA São Paulo –SP, 02 e 03 de dezembro.
Sousa, F. S. & Zucco, A. (2015). Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Geração de Valor para os Investidores (artigo aprovado). XVIII SemeAd. Seminário em Administração. FEA-USP, São Paulo, em 04, 05 e 06 de novembro.
Sousa, F. S. et al. (2014). Análise do Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE: um estudo exploratório. Connexio. Revista Científica da Escola de Gestão e Negócio. Universidade Potiguar. RN.
Spiro, T. G. & Stigliani, W. (2009). Química Ambiental: Atmosfera e Biosfera. (2a. ed.) São Paulo: Pearson.