Assistência de enfermagem na consulta ao adolescente na unidade de saúde da família / Nursing assistance in consulting adolescents in the family health unit

Authors

  • Jaqueline Batista Pereira Brazilian Journals Publicações de Periódicos, São José dos Pinhais, Paraná
  • Cinthia Rafaelle do Carmo Santos Marques
  • Maianaíra Gonçalves de Souza
  • Letícia Cristina da Silva Polycarpo
  • José Eudes de Lorena sobrinho
  • Roberto José da Silva Nobrega

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-130

Keywords:

Saúde do adolescente, Atenção primária a saúde, Assistência integral a saúde.

Abstract

O termo adolescência se origina do latim: adolescere, que significa tornar-se ou vir a ser. Neste período o corpo se transforma, os órgãos sexuais amadurecem e surgem as características de adultos. A mente tem de se adaptar a essas transformações. A adolescência é uma fase de transição, a pessoa ainda tem características infantis, mas começa também a ter interesses, obrigações e responsabilidades da vida adulta. O enfermeiro vem reorganizando  o seu processo de trabalho, afastando-se do modelo biomédico que tem dado suporte à formação e à própria historicidade da profissão, sua inserção em equipes da Atenção Primaria de Saúde tem promovido novas modelagens de produção do cuidado, nesse nível de atenção, o modelo tecno-assistencial em disputa requer também o manejo das tecnologias leves, inscritas tanto nas relações quanto no vínculo, na escuta qualificada e no acolhimento. Objetivo Geral:Identificar as principais dificuldades que os Enfermeiros enfrentam ao cuidar de adolescentes na atenção primária.Metodologia: Este é um estudo exploratório e analítico que utiliza métodos quantitativos. A população do estudo foi composta por enfermeiros da atenção básica do município de pombos atuantes na zona rural. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, adaptado e autoaplicável, na forma de check-list. Os dados foram analisados no software estatístico SPSS versão 20.0. O presente estudo atendeu as determinações preconizadas pela resolução N° 196/96 do conselho nacional de saúde. Resultados: Os dados compilados apresentam que os serviços prestados ainda não são de caráter aconselhamentos ou buscar espontâneas, são mais direcionados ao tratamento dentários e preventivo. Conclusão: há uma necessidade das equipes de saúde em obter mais recursos para atuar com os adolescentes e assim atingir o público alvo.

 

 

References

ALVES, M. J. H. et al. Fatores envolvidos na adesão de estudantes adolescentes à estratégia saúde da família. SANARE, Sobral, v. 15, n. 2, p. 37-49, 2016.

AMARAL, I. T.; ABRAHÃO, A. L. Consulta em enfermagem na Estratégia Saúde da Família, ampliando o reconhecimento das distintas formas de ação: uma revisão integrativa. Rev Fun Care Online, v. 9, n. 4, p.899-906, 2017.

ARAÚJO, M. S. et al. Dificuldades enfrentadas por enfermeiros para desenvolver ações direcionadas ao adolescente na atenção primária. Revenferm UFPE online., Recife, v. 10, (Supl. 5), p.4219-25, 2016.

ARAÚJO, W. A. et al. Educação em saúde na Estratégia Saúde da Família: contribuições práticas do enfermeiro. Enfermagem Brasil, v. 17, n. 6, p. 645-653, 2018.

BIFFI, D.; MELO, M. F. R.; RIBEIRO, V. R. Acolhimento de enfermage má saúde do adolescente em uma estratégia de saúde da família. R. Perspect. Ci. e Saúde, v. 3, n. 1, p. 83-97, 2018.

BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm . Acesso em: 19 abr. 2020.

_________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília, 2010. 132 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf . Acesso em: 19 abr. 2020.

______. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html.Acesso em: 19 abr. 2020.

BONFIM D, Gaidzinski RR, Santos FM, Gonçales CS, Fugulin FMT. The identification of nursing interventions in primary health care: a parameter for personnel staffing. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2012 [cited 2017 Jun 01];46(6):1462-70. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000600025

COSTA, R. F.; QUEIROZ, M. V. O.; ZEITOUNE, R. C. G. Cuidado aos adolescentes na atenção primária: perspectivas de integralidade. Esc Anna Nery, v. 16, n. 3, p. 466-72, 2012.

COSTA, R. F. et al. Redes de apoio ao adolescente no contexto do cuidado

à saúde: interface entre saúde, família e educação*. RevEscEnferm USP, v. 49, n. 5, p. 741-747, 2015.

DUARTE, S. J. H.; FERREIRA; S. F.; SANTOS, N. C.; Desafios de enfermeiros da estratégia saúde da família na implantação do programa saúde do adolescente. Revista eletrônica de enfermagem, v.15, 2013.

FONSECA, F. F. et al. As vulnerabilidades na infância e adolescência e as políticas públicas brasileiras de intervenção. Rev. paul. pediatr. v.31, n.2, 2013.

GALAVOTE, H. S. O trabalho do enfermeiro na atenção primária à saúde. Esc Anna Nery, v. 20, n. 1, p. 90-98, 2016.

GOMES, C. B. S.; GUTIÉRREZ, A. C.; SORANZ, D. Política Nacional de Atenção Básica de 2017: análise da composição das equipes e cobertura nacional da Saúde da Família.Ciênc. saúde coletiva, v. 25, n. 4, 2020.

HIGARASHI, I. H. et al. Atuação do enfermeiro junto aos adolescentes: identificando dificuldades e perspectivas de transformação. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 375-80, 2011.

LEAL, C. B. M. et al. Assistência de Enfermagem ao Público Adolescente na Atenção Primária. Revista Enfermagem Atual, n. 86, ed. Especial, 2018.

MARCONI, M. A. de.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005.

MATUMOTO S, Fortuna CM, Kawata LS, Mishima SM, Pereira MJB. Nurses’ clinical practice in primary care: a process under construction. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2011[cited 2017 Jun 01];19(1):123-30. Available from: http://dx.doi. org/10.1590/S0104-11692011000100017

SILVA JM, Caldeira AP. Modelo assistencial e indicadores de qualidade da assistência: percepção dos profissionais da atenção primária à saúde Cad Saúde Pública. 2010;26(6):1187-93.

VIEIRA, R. P. Participação de adolescentes na Estratégia Saúde da Famíliaa partir da Estrutura Teórico-Metodológica de umaParticipaçãoHabilitadora.Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 22, n. 2, p. 309-316, 2014.

Published

2021-01-20

How to Cite

Pereira, J. B., Marques, C. R. do C. S., Souza, M. G. de, Polycarpo, L. C. da S., sobrinho, J. E. de L., & Nobrega, R. J. da S. (2021). Assistência de enfermagem na consulta ao adolescente na unidade de saúde da família / Nursing assistance in consulting adolescents in the family health unit. Brazilian Journal of Development, 7(1), 1906–1917. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-130

Issue

Section

Original Papers