Os impactos da Atenção Primária à Saúde no diagnóstico e tratamento da hanseníase: uma revisão sistemática da literatura / The impacts of Primary Health Care on the diagnosis and treatment of leprosy: a systematic review of the literature
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv7n7-625Keywords:
Hanseníase, Atenção Primária à Saúde, Sistema Único de Saúde.Abstract
Introdução: A hanseníase, problema de saúde pública no Brasil, é uma doença crônica infectocontagiosa que deve ser diagnosticada e tratada precocemente para seu melhor prognóstico. Nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS), porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo acolhimento, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos indivíduos com essa doença. Contudo, alguns fatores, como o estigma histórico que assola os portadores do bacilo de Hansen e a desigualdade no acesso aos serviços de saúde contribuem para o diagnóstico tardio e abandono do tratamento, o que pode acarretar o aparecimento de incapacidades físicas e danos psicológicos às pessoas com hanseníase. Objetivo: Analisar e descrever os impactos da Atenção Primária à Saúde no diagnóstico e tratamento da hanseníase. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, com a busca dos artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) Brasil. Para isso, foram usados as palavras-chave Atenção Primária à Saúde, Hanseníase, Diagnóstico e Tratamento, com o operador booleano “and”. De início, foram encontrados 54 documentos. Após a adoção de critérios de inclusão e de exclusão, foram analisados 10 artigos científicos originais. Resultados e discussão: Evidenciou-se a influência negativa da estigmatização da doença sobre o diagnóstico, tratamento e cura dos doentes, o que acarreta danos à saúde física de psicológica desses indivíduos, como o aparecimento de incapacidades físicas e isolamento social. Além disso, verificou-se a importância da APS no diagnóstico e tratamento das pessoas com hanseníase. Conclusão: A Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do SUS, acarreta impactos primordiais no acolhimento, diagnóstico e tratamento dos pacientes com hanseníase, por meio de ações preventivas, curativas e reabilitadoras.
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