Alimentação e sua importância na prevenção e controle da dislipidemia
DOI:
https://doi.org/10.34119/bjhrv6n6-059Keywords:
dieta, estilo de vida, doenças cardiovasculares, hiperlipidemia, lipidemiaAbstract
A dislipidemia pode ser definida como um grupo de desordens no metabolismo de lipídios, caracterizado pela elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos. Pode ser classificada em primária ou secundária e é considerada um grande fator de risco para doenças cardiovasculares. O estudo teve como objetivo evidenciar a importância da alimentação na prevenção e controle da dislipidemia. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa de literatura, utilizando para o estudo, as bases de dados Periódicos Capes e livro do período entre 2002 e 2020. Na estratégia de busca os descritores aplicados foram: hiperlipidemia, lipídios, doenças cardiovasculares, dieta e estilo de vida, nos idiomas português e inglês. Verificou-se que, as mudanças nos hábitos alimentares (diminuição do consumo dos ácidos graxos saturados, aumento do consumo de ácidos graxos monoinsaturados ou poli-insaturados, redução da ingestão de colesterol e aumento da ingestão de fibras solúveis) devem ser a primeira medida não farmacológica utilizada como parte eficaz da mudança de estilo de vida para prevenção e controle da dislipidemia.
References
Hedayatnia, M. et al. Dyslipidemia and cardiovascular disease risk among the MASHAD study population. Lipids in health and disease, v. 19, p. 1-11, 2020.
Erem, C. et al. Prevalence of dyslipidemia and associated risk factors among Turkish adults: Trabzon lipid study. Endocrine, v. 34, p. 36-51, 2008.
Ali, I. et al. Prevalence of dyslipidemia in undiagnosed Palestinian men: a cross-sectional study. Journal of lipids, v. 2019, 2019.
Bhatnagar, D.; Durrington, P. N. Omega‐3 fatty acids: their role in the prevention and treatment of atherosclerosis related risk factors and complications. International journal of clinical practice, v. 57, n. 4, p. 305-314, 2003.
Cuppari, L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da EPM-UNIFESP: nutrição. 3.ed. São Paulo: Manole, 2014.
Haffner, S. M. Dyslipidemia management in adults with diabetes. Diabetes care, v. 27, p. S68, 2004.
Halawani, A. F. M. et al. Diagnosis and Management of Dyslipidemia. Archives of Pharmacy Practice, v. 10, n. 4, 2019.
Lalonde, L. et al. Comparing the benefits of diet and exercise in the treatment of dyslipidemia. Preventive medicine, v. 35, n. 1, p. 16-24, 2002.
Mach, F. et al. 2019 ESC/EAS Guidelines for the management of dyslipidaemias: lipid modification to reduce cardiovascular risk: the Task Force for the management of dyslipidaemias of the European Society of Cardiology (ESC) and European Atherosclerosis Society (EAS). European heart journal, v. 41, n. 1, p. 111-188, 2020.
Manjunath, C. N. et al. Atherogenic dyslipidemia. Indian journal of endocrinology and metabolism, v. 17, n. 6, p. 969, 2013.
Misra, A.; Shrivastava, U. Obesity and dyslipidemia in South Asians. Nutrients, v. 5, n. 7, p. 2708-2733, 2013.
Pejic, R. N. Familial hypercholesterolemia. Ochsner Journal, v. 14, n. 4, p. 669-672, 2014.
Sikand, G.; Severson, T. Top 10 dietary strategies for atherosclerotic cardiovascular risk reduction. American Journal of Preventive Cardiology, v. 4, p. 100106, 2020.
Xavier, H. T. et al. V Diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 101, p. 1-20, 2013.
Wengrofsky, P.; Lee, J.; Makaryus, A. N. Dyslipidemia and its role in the pathogenesis of atherosclerotic cardiovascular disease: implications for evaluation and targets for treatment of dyslipidemia based on recent guidelines. In: Dyslipidemia. IntechOpen, 2019.
Wong, N. D. et al. Residual dyslipidemia according to low-density lipoprotein cholesterol, non–high-density lipoprotein cholesterol, and apolipoprotein B among statin-treated US adults: National Health and Nutrition Examination Survey 2009-2010. Journal of Clinical Lipidology, v. 9, n. 4, p. 525-532, 2015.