Presença de disfunções temporomandibulares em acadêmicos do curso de odontologia de uma instituição de ensino superior localizada em Vitória-ES
DOI:
https://doi.org/10.34119/bjhrv6n6-016Keywords:
: transtornos da articulação temporomandibular, estudantes, Síndrome da Disfunção da Articulação TemporomandibularAbstract
Objetivo: identificar a prevalência de Disfunções temporomandibulares nos alunos do curso de Odontologia de uma Instituição de Ensino Superior, em Vitória-ES, além de discutir sobre os aspectos e hábitos decorrentes desta disfunção. Método: Trata-se de um estudo do tipo transversal, quantitativo, em que foram analisados 321 estudantes da instituição em questão, entre o período de abril de 2022 e março de 2023. Resultados: Ao analisar o grupo, observou-se o índice de prevalência a DTM de 66,0%, com 212 participantes sendo acometidos por algum grau de DTM, seja leve, moderada ou severa. Do total de entrevistados, 49,8% apresentam DTM leve; 13,1% apresentam DTM moderada e 3,1% DTM severa. Parte dos participantes dessa entrevista auto relataram os hábitos de apertar e ranger os dentes (48,6% respostas SIM e 17,7% respostas ÀS VEZES), tensão e nervosismo (47,3% respostas SIM e 32,4% respostas ÀS VEZES) e dores de cabeça com frequência (23,7% respostas SIM e 28,6% respostas ÀS VEZES). Discussão: A predisposição para DTM, presente em parte relevante dos acadêmicos de odontologia desta instituição, é observada claramente em todos os períodos abrangidos neste estudo, comprovando o indício de que boa parcela dos alunos apresentam algum tipo de disfunção. Conclusão: Pode-se concluir que a prevalência de DTM, seja leve, moderada ou severa, é encontrada nos alunos do curso de Odontologia que participaram da pesquisa, sendo que os fatores mais relevantes nos entrevistados foram tensão, nervosismo, apertar e ranger dentes e dores de cabeça frequentes.
References
ANTONIO, A G; SANTOS DA SILVA PIERRO, V.; MAIA, L C. Bruxismo em crianças: um sinal de alerta para problemas psicológicos. Journal of the Canadian Dental Association , v. 72, n. 2, 2006.
BONTEMPO K, Zavanelli R. Desordem temporomandibular: prevalência e necessidade de tratamento em pacientes portadores de próteses totais duplas. Rev Gaúcha Odontol. 2011;59(1):87-94.
BORTOLLETO P P B, Moreira A P S M, Madureira PR. Análise dos hábitos parafuncionais e associação com disfunção das articulações temporomandibulares. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2013; 67 (3): 216-21.
BOVE S R K, Guimarães A S, Smith R L. Caracterização dos pacientes de um ambulatório de disfunção temporomandibular e dor orofacial. Rev. Latino-Am Enfermagem 2005; 13(5):686-91.
CARVALHO, G A O, DE SOUSA, G P, PIEROTE, J J A, DA SILVA CAETANO, V, DE LIMA, D E O, COSTA, I V S, ... & LIMA, L F C. Ansiedade como fator etiológico do bruxismo-revisão de literatura. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p.95-97, 2020.
CARVALHO S R, et al. A aplicabilidade da terapia manual nas disfunções da articulação temporomandibular – Revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.5, p.19941-19958 sep./oct. 2021.
DIATCHENKO L, Slade G D, Nackley A G, Bhalang K, Sigurdsson A, Belfer I. Genetic basis for individual variations on pain perception and the development of a chronic pain condition. Hum Mol Genet 2005; 14(1):135-43.
FARILLA E E. Freqüência das parafunções orais nos diferentes subgrupos de diagnósticos de Desordens Temporomandibulares de acordo com Critérios Diagnósticos de Pesquisa em Desordens temporomandibulares (RCD/TMD). [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2007.
GOYATA F R, Taira N V, Almeida S, Silva D M, Taira C V. Avaliação de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular entre os acadêmicos do curso de odontologia da Universidade Severino Sombra, Vassouras-RJ. Int J Dent, Recife. 2010;9(4):181-6.
GREENE C S, Klasser G D, Epstein J B. Revision of the American Association of Dental Rescarch’s science information statement about temporomandibular disorders. J Can Dent Assoc. 2010;76:a115.
HIROSE M, Tanaka E, Tanaka M, Fujita R, Kuroda Y, Yamano E et al. Three-dimensional finite-element model of human temporomandibular joint disc during prolonged clenching. Eur J Oral Sci. 2006; 114: 441-8.
MAYDANA A V. Critérios diagnósticos de pesquisa para as desordens temporomandibulares em uma população de pacientes brasileiros. [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2007.
OKESON J P, de Leeuw R. Differential diagnosis of tempomandibular desorders and other orofacial pain disordes. Dent Clin. 2011, 55(1) 105-20.
SILVA G C, et al. Ação da toxina botulínica na Disfunção Temporomandibular Muscular. Brazilian Journal of Health Review. Curitiba, v.6, n.3, p.13593-13602, may./jun.,2023.
