Terapia comunitária entre mulheres: fortalecendo e compartilhando o cuidado em saúde na APS

Community therapy among women: strengthening and sharing health care in PHC

Authors

  • Sylvia Gabriela Telles Chicarino

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-233

Keywords:

APS, medicina preventiva, mulheres, terapia comunitária, comunidade

Abstract

O objetivo deste artigo é relatar a experiência de uma residente em Medicina de Família e Comunidade acerca de grupos terapêuticos comunitários compostos por mulheres no ambiente da Atenção Primária, evidenciando a importância desses espaços. A partir do relato busca-se entender de que forma a terapia comunitária – com suas nuances, princípios e técnicas – pode ser inserida como atividade indispensável de cuidado e prevenção na APS. O artigo busca, então, destacar as relações da Atenção Primária em Saúde e outras variáveis sociais. Conclui-se que fatores como rede de apoio, sororidade e feminismo, quando bem explorados, são de grande valia para saúde da mulher, família e da comunidade.

References

ACYLINO, E. M.; ALMEIDA, P. F. DE; HOFFMANN, L. M. A. Acesso e continuidade assistencial na busca por cuidado em saúde: tecendo a rede entre encontros e entrelaços. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 31, 15 nov. 2021. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/S0103-73312021310123>. Acesso em: 16 de set/2022.

BARRETO, A. DE P. Terapia Comunitária Passo a Passo. 3. ed. Fortaleza: Gráfica LCR, 2008.

BRAGA, Lucineide Alves Vieira. Terapia comunitária e resiliência: histórias de mulheres. 2009. 130 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2009. Disponível em: < https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/5177>. Acesso em: 15 set. 2022.

BRASIL. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde)

BRASIL É 142° na lista internacional que aponta participação de mulheres na política. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/politica/brasil-e-142-na-lista-internacional-que-aponta-participacao-de-mulheres-na-politica/>. Acesso em: 16 set. 2022.

CAVENAGHI, Suzana; ALVES, José Eustáquio D. Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios.Rio de Janeiro: Ens-Cpes, v. 120, 2018. Disponível em: https://www.ens.edu.br/arquivos/mulheres-chefes-de-familia-no-brasil-estudo-sobre-seguro-edicao-32_1_2.pdf. Acesso em: 16 set. 2022.

CISNEIROS, V. G. F. et al. Percepção dos profissionais de saúde e comunitários em relação à terapia comunitária na estratégia saúde da família. Revista de APS, v. 15, n. 4, 10 nov. 2012. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/int-3354>. Acesso em: 16 set. 2022.

FERNANDEZ, M. et al. A Atenção Primária à Saúde e o enfrentamento à pandemia da COVID-19: um mapeamento das experiências brasileiras por meio da Iniciativa APS Forte. APS EM REVISTA, v. 3, n. 3, p. 224–234, 28 dez. 2021. Disponível em: https://apsemrevista.org/aps/article/view/216. Acesso em: 16 set. 2022.

FERREIRA FILHA, M. DE O. et al. A terapia comunitária como estratégia de promoção à saúde mental: o caminho para o empoderamento. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 11, n. 4, p. 964–70, 31 dez. 2009. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-546471. Acesso em: 16 set. 2022.

FONSECA, R. M. G. S. DA. Eqüidade de gênero e saúde das mulheres. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 39, n. 4, p. 450–459, dez. 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0080-62342005000400012. Acesso em: 16 set. 2022.

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL. The Global Gender Gap Report 2021. Genebra: World Economic Forum. 2021.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Disponível em: < https://forumseguranca.org.br/>. Acesso em: 16 set. 2022.

FREIRE, P. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos avançados, v. 15, p. 259–268, 2001.

GDF. Plano Distrital de Saúde 2020-2023. Secretaria de Estado de Saúde. Disponível em: https://www.conass.org.br/wp-content/uploads/2022/02/2020_06_01_PDS-2020-2023_Aprovada_CSDF_v_publicizada.pdf. Acesso em: 16 set. 2022.

GDF. Diagnóstico de políticas para mulheres no Distrito Federal. Secretaria de Estado da Mulher. Subsecretaria de Políticas para as Mulheres. 2011. Disponível em: https://www.mulher.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Diagn%C3%B3stico-de-Pol%C3%ADticas-para-Mulheres-no-Distrito-Federal.pdf. Acesso em: 16 set. 2022.

GÖTTEMS, Leila Bernardo Donato et al. Trajetória da política de atenção básica à saúde no Distrito Federal, Brasil (1960 a 2007): análise a partir do marco teórico do neo-institucionalismo histórico. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, p. 1409-1419, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000600023. Acesso em: 16 set. 2022.

GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade-: Princípios, Formação e Prática. [s.l.] Artes Medicas, 2018.

HOLANDA, V. R. DE; DIAS, M. D.; FILHA, M. DE O. F. Contribuições da terapia comunitária para o enfrentamento das inquietações de gestantes. Rev. eletrônica enferm, 2007. Disponível em: https://doaj.org/article/7b1881d8567b4c1dbed5132d6f21f01b. Acesso em: 19 set. 2022.

HOROCHOVSKI, R. R.; MEIRELLES, G. Problematizando o conceito de empoderamento. Seminário Nacional Movimentos Sociais, Participação e Democracia, v. 2, p. 485–506, 2007.

IBGE. PNAD, I. Pesquisa nacional por amostra de domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.

IBGE. PNAD, I. Pesquisa nacional por amostra de domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.

LEÃO, E. M.; MARINHO, L. F. B. Saúde das mulheres no Brasil: subsídios para as políticas públicas de saúde. Revista Promoção da Saúde, v. 6, p. 31–6, 2002. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/is_digital/is_0303/pdfs/IS23(3)079.pdf. Acesso em: 19 set. 2022.

LIMA, Fernanda Strickland; CHABALGOITY, Bernardo Gabriela. Pobreza no Distrito Federal registra o maior aumento do país. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/08/4946617-pobreza-no-distrito-federal-registra-o-maior-aumento-do-pais.html>. Acesso em: 16 set. 2022.

OIT. Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe: evolución y perspectivas de la participación laboral femenina en América Latina. [s.l.] CEPAL, 2019.

POÇAS, Katia Crestine. Avaliação da atenção primária à saúde no Distrito Federal. Tese Doutorado em Saúde Coletiva. Universidade de Brasília. Brasília. 2017. Disponível em: < https://repositorio.unb.br/handle/10482/31942>; Acesso em: 16 set. 2022.

ROCHA, R. Z. DA; RODEGHERI, P. G.; ANTONI, C. D. Rede de apoio social e afetiva de mulheres que vivenciaram violência conjugal. Contextos Clínicos, v. 12, n. 1, p. 124–152, 8 abr. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2019.121.06. Acesso em: 19 de set. 2022.

SOUZA, G. M. L de. et al. A contribuição da terapia comunitária no processo saúde–doença. Cogitare Enfermagem, v. 16, n. 4, 2011. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/gim/resource/pt/lil-68619. Acesso em: 19 de set. 2022.

STARFIELD, B. Primary care: balancing health needs, services, and technology. [s.l.] Religion in America, 1998.

SSP-DF. Violência contra a mulher. Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Disponível em: http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. Acesso em: 16 set. 2022.

VANEK et al. Statistics on the Informal Economy: Definitions, Regional Estimates and Challenges. WIEGO Working Paper (Statistics) No. 2014. Disponível em: < https://www.wiego.org/publications/statistics-informal-economy-definitions-regional-estimates-challenges>. Acesso em: 16 set. 2022.

VIEIRA, E. M. et al. Conhecimento e atitudes dos profissionais de saúde em relação à violência de gênero. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 12, n. 4, p. 566–577, dez. 2009. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/S1415-790X2009000400007>. Acesso em: 16 set. 2022.

VILLELA, W.; MONTEIRO, S. Atenção à saúde das mulheres: historicizando conceitos e práticas. Gênero e Saúde, p. 13, 2005. Disponível em < https://doi.org/10.1590/1413-81232015204.00092014>. Acesso em: 16 set. 2022.

WHO. World Health Organization. WHO multi-country study on women’s health and domestic violence against women: initial results on prevalence, health outcomes and women’s responses. [s.l.] World Health Organization, 2005. Disponível em: <https://apps.who.int/iris/handle/10665/43309>. Acesso em: 16 set. 2022.

Published

2022-10-16

How to Cite

CHICARINO, S. G. T. Terapia comunitária entre mulheres: fortalecendo e compartilhando o cuidado em saúde na APS: Community therapy among women: strengthening and sharing health care in PHC. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 20707–20723, 2022. DOI: 10.34119/bjhrv5n5-233. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/53149. Acesso em: 12 may. 2024.

Issue

Section

Original Papers