Tumor de células germinativas não seminomatoso

Non-seminomatous germ cell tumor

Authors

  • Amanda Ramos Caixeta
  • Maria Caroline Martins Machado
  • Nathasia Christyelle Rolim de Araújo
  • Suzana Ferreira da Anunciação
  • Geórgia Petri Nahás
  • Danielly Cristine de Oliveira
  • Patrícia Prado dos Santos
  • Bárbara Santos Nogueira Pachêco
  • Bárbara Rocha Gonçalves
  • Flávia de Sousa Araújo
  • Izabelle Barreto Silva
  • Geovana Cássia de Carvalho Parras
  • Laura Borges Mendes Alcanfor
  • Millena de Freitas Ribeiro
  • Nathalia Machado Fleury Jubé Tippple
  • Nayanda Carvalho Bomtempo
  • Nicole Martins de Freitas Cintra
  • Vanessa Rigoni Marcato
  • Lucas Freire Rassi
  • Jéssica Feltraco
  • Thaís Fernandes da Câmara Alecrin
  • Dayanne de Souza Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-070

Keywords:

Tumores testiculares, Câncer de testículo, Tumor de células germinativas não seminomatoso

Abstract

Introdução: o Tumor de Células Germinativas Não Seminomatoso (TCGNS) é responsável por 1% das neoplasias em homens, sendo mais invasivo e agressivo quando comparado ao subtipo Seminomatoso. É o câncer de testículo com maior índice de metástase para ossos, SNC, fígado e pulmões. Apresentação do caso: JCN, sexo masculino, 25 anos, internado em serviço terciário com quadro de dispneia aos mínimos esforços, hemoptise, perda de peso e dor torácica de início há 06 meses. Iniciada investigação de massa mediastinal encontrada após exames de imagem, sendo classificada como carcinoma embrionário não seminomatoso de origem mediastinal pela punção por agulha grossa. Discussão: os TCGNS frequentemente apresentam metástases para o trato gastrointestinal, podendo evoluir com abdome agudo. Os sítios de maior acometimento são duodeno e intestino delgado, sendo as manifestações: obstrução intestinal, volvo, intussuscepção e hemorragia. Sendo assim, deve-se atentar à possibilidade de tumor testicular como diagnóstico diferencial de abdome agudo. Conclusão: os Tumores de Células Germinativas representam 95% dos tumores testiculares, sendo mais comuns em homens entre 15 e 35 anos, sendo que os TCGNS possuem pico entre 20 e 24 anos. A hereditariedade é o principal fator de risco. Estes possuem dificuldade para diagnóstico precoce e tratamento, pois se manifestam como massa unilateral, indolor e de crescimento lento. Radiografia de tórax, TC ou ressonância magnética podem ser utilizadas para rastreamento de metástases. O tratamento se dá pela orquiectomia radical inguinal com vigilância pós cirúrgica e, se necessária, terapia adjuvante com quimioterapia ou radioterapia.

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Published

2022-09-14

How to Cite

Caixeta, A. R., Machado, M. C. M., Araújo, N. C. R. de, Anunciação, S. F. da, Nahás, G. P., Oliveira, D. C. de, Santos, P. P. dos, Pachêco, B. S. N., Gonçalves, B. R., Araújo, F. de S., Silva, I. B., Parras, G. C. de C., Alcanfor, L. B. M., Ribeiro, M. de F., Tippple, N. M. F. J., Bomtempo, N. C., Cintra, N. M. de F., Marcato, V. R., Rassi, L. F., Feltraco, J., Alecrin, T. F. da C., & Oliveira, D. de S. (2022). Tumor de células germinativas não seminomatoso: Non-seminomatous germ cell tumor. Brazilian Journal of Health Review, 5(5), 18631–18642. https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-070

Issue

Section

Original Papers